Reciclagem de Painéis Solares
Com a popularização da energia solar é importante que os painéis solares sejam descartados de forma correta. Confira aqui como funciona essa reciclagem!
A tecnologia das placas solares fotovoltaicas é imprescindível para o nosso planeta, por sua geração de energia elétrica 100% limpa através da conversão direta da luz do sol. Conforme essa tecnologia vai se popularizando no mundo, as placas por mais que durem em média 25 anos, também precisam ser descartadas de uma maneira que não agrida o meio ambiente.
Segundo um levantamento feito em 2016 pela Agência Internacional de Energias Renováveis (International Renewable Energy Agency, ou IRENA em inglês), mais de 78 milhões de toneladas de equipamentos fotovoltaicos serão acumulados mundialmente até 2050.
De acordo com o levantamento, caso reciclados e inseridos de volta à cadeia de produção, o valor recuperado desses equipamentos poderia superar os 15 bilhões de dólares.
Os painéis de silício monocristalino, que em 2016 representaram 51,4% do mercado de reciclagem, já contam com processos de reciclagem altamente eficazes e com o mínimo de impacto ambiental. No entanto, por serem bens de longa vida útil (no mínimo 25 anos), os módulos fotovoltaicos e sua reciclagem ainda são um mercado incipiente.
A Europa se destaca como o principal mercado de reciclagem de painéis solares devido à adoção precoce e ampla aceitação dos consumidores na região. Os primeiros sistemas fotovoltaicos conectados à rede (On-Grid) por exemplo, foram instalados na Alemanha, no começo dos anos 90.
A presença de várias medidas governamentais para regular o processo de reciclagem em países como Alemanha e Reino Unido prevê impulsionar o crescimento do mercado. Os avanços tecnológicos para aumentar a taxa de reciclagem provavelmente alimentarão a demanda pelo mercado nos próximos oito anos.
Na Alemanha, por exemplo, a empresa Geltz Umelt-\vTechnology criou uma planta de reciclagem para placas solares. O projeto está sendo patrocinada pela União Europeia (UE). A Geltz Umelt-\vTechnology, está localizada no sul da Alemanha e especializada no tratamento de água e recuperação de metais preciosos.
Segundo Fabian Geltz, diretor administrativo da Geltz, a planta está em fase de teste e utiliza um processo criado pela empresa e seus parceiros que permite a separação e recuperação de diversos materiais utilizados na fabricação das placas, como alumínio, vidro, prata, cobre, estanho e silicone.
Após essa barreira de reciclagem de placas ser superada, o próximo desafio, segundo Geltz é reciclar cada um desses materiais valiosos separados com o mais alto grau de pureza possível.
Os gases tóxicos liberados pelo processo de separação de materiais criado pela Geltz são neutralizados diretamente na fábrica, anulando a liberação de poluentes.
Quando o processo de reciclagem alcançar plena operação na planta, a empresa estima que essa instalação piloto será capaz de processar até 50.000 módulos por ano, recuperando mais de 95% dos materiais recicláveis.
Países como EUA, China, Japão e Índia também estão desenvolvendo rapidamente mercados para a reciclagem de painéis solares.
Panorama
Segundo estudo do site Research And Markets, o maior portal sobre pesquisas de mercados, espera-se que até o final de 2025, a reciclagem mundial de painéis solares atraia receitas na ordem de US$ 384,4 milhões.
Além disso, na medida em que buscam um crescimento sustentável, o relatório afirma que os governos dos países que hoje investem pesado na solar deverão criar regulamentações, projetos e incentivos que visam o correto despejo dos módulos, impulsionado ainda mais esse mercado.
Reciclagem de Painéis Solares
O painel solar é composto por diversos materiais, como placas de vidro, elementos metálicos condutores e, certamente, células fotovoltaicas. A tecnologia usada na energia solar para compor as placas solares permite que boa parte dos materiais seja recuperado. Segundo pesquisas, até 97% dos materiais das placas podem ser recuperados. Na prática, quase todos os componentes podem ser usados novamente em outros processos.
O número se deve à facilidade para reaproveitar certos elementos. O vidro, por exemplo, pode ser 100% retornado. Do total de alumínio utilizado, pode-se obter até 90% pela etapa. Os polímeros e o silício cristalino também são recuperáveis em bons níveis, o que melhora o desempenho geral.
Nesse caso, todo o processo é feito com o uso da exposição correta à temperatura. A exposição a certas condições de calor faz com que os materiais possam ser recuperados de forma eficiente e rápida. Já as placas com silício são um pouco mais complicadas. Por causa desse elemento e de seus resíduos, não há a chance de utilizar o potencial térmico.
Em vez disso, é feita uma separação de todos os componentes. Ou seja, a placa solar é “desmontada”, e cada elemento é dividido dos demais. O processo pode ser feito manualmente ou com a ajuda de recursos de automação. Em ambos os cenários, muitos elementos podem ser até levados para a revenda.
Além de tudo de colaborar para o meio ambiente, a reciclagem permite a melhoria do potencial econômico do setor, uma vez que os materiais poderão ser utilizados tanto em novas placas, quanto em outros componentes. Assim, não será preciso obter parte da matéria-prima, pois ela será recuperada. Isso tornará, inclusive, os processos de fabricação mais rápidos e eficientes.
Diante desse fatores, a energia solar se torne altamente lucrativo e com grande potencial — sem, necessariamente, ficar mais caro para o consumidor. Trata-se, portanto, de algo que ajuda a consolidar a atuação de mercado e a deixa mais atraente.
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