Taxa mínima de luz: saiba tudo sobre custo de disponibilidade
O investimento em energia solar é uma opção eficaz para quem busca diminuir o valor da sua conta de luz, permitindo pagar apenas a taxa mínima cobrada pelas empresas de energia. Embora a energia solar possa reduzir os gastos em até 90%, essa redução nunca chega a 100%, pois sempre há uma taxa mínima de energia elétrica, conhecida como custo de disponibilidade.
Mas qual preço deve-se pagar por essa taxa, como ela é cobrada e quais são os cálculos necessários para chegar a esse valor? Fique calmo, pois, a seguir, sanaremos todas as dúvidas. Confira!
O que é o custo de disponibilidade?
O custo de disponibilidade pode ser traduzido como a quantia cobrada pela concessionária de energia, sendo o seu pagamento necessário para que a eletricidade seja oferecida ao consumidor.
Essa taxa é responsável por cobrir o custo de toda a infraestrutura que possibilita o fornecimento de energia elétrica para a população. Dessa forma, mesmo que não haja consumo, deve-se pagar por sua disponibilidade.
O que muda com a nova lei 14.300?
Uma dúvida comum para quem já possui ou está pensando em adquirir um sistema fotovoltaico, é como fica a taxa de disponibilidade após o estabelecimento da nova Lei 14.300. A taxa mínima seguirá existindo, porém agora sem a cobrança em duplicidade.
Antes do marco legal, o consumidor tinha que pagar em dinheiro e em créditos compensados pelo mesmo serviço da rede. Após esforços dos representantes do setor, esta parte foi corrigida. Ou seja, pode ficar tranquilo, que o sistema de energia solar segue vantajoso e muito econômico para sua residência.
Qual o valor da taxa mínima de luz e como ela é calculada?
O valor referente à taxa mínima de energia pode variar, dependendo dos padrões de conexão e do perfil de consumo de uma residência.
Tais padrões são definidos pela concessionária no momento em que ocorre a solicitação da ligação de luz, seguindo o consumo elétrico estimado pelo cliente, podendo ser monofásico, bifásico ou trifásico.
O custo leva em conta a tarifa atual aplicada pela distribuidora, sendo calculado em consumo por quilowatt-hora (kWh). Segundo a Resolução Normativa n° 1000 (REN 1000/2021) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os valores estabelecidos para cada padrão são:
- Monofásico: o consumidor paga uma taxa mínima equivalente a 30 kWh;
- Bifásico: o custo de disponibilidade pago corresponde a 50 kWh;
- Trifásico: a taxa mínima é igual a 100 kWh.
Por exemplo, caso o custo da tarifa de uma cidade seja R$ 0,80/kWh e a residência siga o modelo bifásico, a taxa mínima é calculada da seguinte maneira:
50 kWh (valor do padrão bifásico) x R$ 0,80 = R$ 40,00
Leia também: Como calcular o consumo de energia em kWh
Por que a distribuidora de energia cobra a taxa mínima de luz?
Como comentamos, a simples disponibilidade de energia é responsável pela existência da taxa mínima. Mesmo que você não consuma o serviço, a ligação continua existindo e os imóveis são cobrados por isso.
Como pagar apenas a taxa mínima de energia elétrica?
A única forma de pagar apenas a taxa mínima de energia é consumir eletricidade apenas ao mesmo tempo em que ela é gerada pelo sistema fotovoltaico. A Lei 14.300 estabelece que um percentual será descontado nos créditos de energia compensados junto a distribuidora.
Isso significa que o consumidor deixará de abater o crédito de forma integral na conta de luz, com parte dele sendo utilizado para remunerar o serviço de distribuição. Porém, isso não se aplica a energia que é gerada e consumida simultaneamente, sem necessidade de ser injetada na rede elétrica.
Um exemplo é um imóvel onde o pico de consumo ocorre durante o dia, fará uso da energia produzida pelo próprio sistema fotovoltaico, minimizando o uso da rede. Essa eletricidade de geração própria não é tarifada de nenhuma forma. Com isso em mente, é possível dimensionar o sistema e planejar ajustes conforme o perfil de consumo de qualquer casa ou empresa.
Um equipamento fotovoltaico perfeitamente ajustado para a demanda real do imóvel maximiza o uso simultâneo da geração e evita que excedentes sejam injetados na rede. Uma dica importante é programar serviços e tarefas que consomem mais energia para serem realizados durante o dia, como o uso de bombas de piscinas, aquecedores e eletrodomésticos.
Porém, mesmo fazendo uso de energia elétrica da rede de distribuição, o sistema de energia solar poderá garantir uma redução de até 90% na conta de luz, graças ao sistema de compensação de créditos.
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Vantagens da energia solar
Inúmeras são as vantagens que a energia solar carrega: a vida útil do sistema de energia solar é longa (25 anos), a sua instalação e manutenção são simples, é extremamente silencioso, torna o seu imóvel mais valorizado e, sobretudo, gera uma economia na conta de luz, que pode ser composta apenas pelo valor da taxa mínima de energia.
Instalar a energia solar é muito mais fácil do que aparenta, mas é preciso contar com uma equipe especializada e qualificada. A primeira etapa, antes mesmo da instalação, é analisar a sua conta de luz e o consumo, fazendo com que seja possível descobrir as dimensões do seu futuro sistema de energia solar.
Após esse passo, você escolherá a empresa responsável por seu projeto, que fará uma visita técnica na residência e irá formalizar o orçamento. Depois disso, os profissionais elaboram o projeto da instalação das placas solares, que será direcionado às transportadoras e, por fim, o sistema de energia solar é instalado no local mais adequado e ocorre a homologação da instalação das placas solares junto à distribuidora. .
Apesar de os custos iniciais com a energia solar serem maiores que os sistemas tradicionais, a economia é significativa, possibilitando o retorno financeiro a médio e longo prazo. Faça sua simulação com o Portal Solar e comece a economizar agora mesmo.
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