Autoconsumo remoto – o que é e como utilizar
O autoconsumo remoto abre a possibilidade para que o consumidor, na condição de que os dois locais estejam dentro da área de concessão da mesma distribuidora e estejam na sua titularidade, consiga instalar o seu sistema de geração em local distinto ao de consumo.
Com a criação da Resolução Normativa 687 da ANEEL em 2015, tornou-se possível a utilização do Autoconsumo Remoto, uma das modalidades da Geração Compartilhada, que permite o compartilhamento dos créditos de energia de dois imóveis distintos.
O autoconsumo remoto permite instalar seu próprio sistema de energia solar em um imóvel ou até mesmo em um terreno e utilizar os créditos de energia em outro, facilitando a geração de energia solar em locais alugados, ou onde não há a possibilidade de instalação.
O autoconsumo remoto veio como um grande avanço para milhares de consumidores, que podem fazer uso da energia solar na micro e minigeração distribuída.
Veja com mais detalhes o que é o autoconsumo remoto, suas vantagens e como utilizá-lo.
O que é o autoconsumo remoto?
O autoconsumo remoto torna possível para os brasileiros gerarem sua própria energia em residências ou empresas por meio de fontes renováveis. Além dos benefícios ao meio ambiente, a geração de energia distribuída pode ser revertida em créditos, podendo reduzir a conta de luz em até 95%.
O autoconsumo remoto é uma das 3 modalidades da geração compartilhada que permite a uma pessoa física, que tenha dois ou mais imóveis, tornar-se micro ou minigerador de energia distribuída e compartilhar o crédito de energia em ambos, desde que estejam dentro da mesma área de distribuição.
O autoconsumo remoto possibilita que os créditos de energia gerados por um sistema fotovoltaico em um local X possam ser usados para reduzir o valor da conta de luz de um local Y completamente diferente, desde que dentro da rede da mesma distribuidora, segundo a REN 687/2015 da ANEEL.
Considere o exemplo: um usuário possui uma casa de praia e um apartamento. Com o autoconsumo remoto, será possível instalar um sistema de energia solar fotovoltaica na casa de praia e utilizar os créditos de energia para o apartamento.
Vantagens do Autoconsumo Remoto
Gerar créditos energéticos para mais de uma unidade.
Como falamos acima, é possível obter créditos de energia solar não só na unidade estabelecida, como em outras em localidades diferentes. Sendo assim, supondo que em um dado período você produza mais energia do que consome na unidade 1, seus créditos poderão ser transferidos para uma unidade 2 ou 3 que estejam sob a mesma titularidade, reduzindo sua conta de energia.
Investimento de Energia Solar em local com pouco sombreamento.
A energia solar é composta pela irradiação solar, ou seja, lugares com muito sombreamento podem prejudicar sua geração de energia. Por isso, no autoconsumo remoto existe a solução viável de produzir energia solar a partir de outra localidade que possua uma maior irradiação. Assim, é possível otimizar seu sistema e utilizar a energia gerada em um local diferente para alimentar sua residência, por exemplo.
Quer saber quanto custa para instalar energia solar?
O valor de conta de energia sem surpresas!
Gerando sua própria energia é possível chegar a uma redução de custos de energia elétrica em até 95%. Desta forma, além dos créditos energéticos, você não terá mais surpresas no valor de sua conta, já que ele será fixo.
Por outro lado, caso a energia gerada atenda o consumo da unidade, você só pagará pelos custos de manutenção estabelecidos no contrato com a distribuidora.
Como utilizar o autoconsumo remoto
Para começar a utilizar o autoconsumo remoto, você deve possuir a mesma titularidade (CPF ou CNPJ) na conta de energia dos imóveis. Assim, será possível instalar um sistema de energia fotovoltaica em uma propriedade e poderá fazer a compensação de créditos energéticos nas demais.
No entanto, não é possível utilizar os mesmos créditos de uma fatura de luz por CNPJ, de sua empresa, em sua residência com seu CPF. Ou seja, o autoconsumo remoto é intransferível, sendo permitido apenas sob a mesma titularidade, com todas as propriedades sob o mesmo CNPJ ou mesmo CPF.
Compensação de créditos no autoconsumo remoto
Uma vez que é obrigatória a aquisição de uma quantidade mínima de energia da rede concessionária, o autoconsumo remoto funciona como um sistema de compensação de créditos. Esses créditos energéticos, portanto, são gerados a partir de sistemas fotovoltaicos, quando a energia gerada for superior à consumida, para a utilização em períodos de baixa ou ausência de luminosidade.
Nesse sentido, os créditos gerados pelo excedente de energia são responsáveis por suprir a demanda em dias de chuva ou em períodos noturnos, visto que não há irradiação solar para a produção de energia alternativa.
Ainda assim, por meio do custo de aquisição da distribuidora, é possível que o consumidor realize a instalação de um sistema de energia solar em um local diferente do seu imóvel, mesmo que a energia seja consumida em áreas distantes do gerador. No entanto, é obrigatório que ambos locais possuam a mesma titularidade e estejam entre a área autorizada pela distribuidora.
Como diferenciar autoconsumo remoto, geração compartilhada e geração em condomínios?
Autoconsumo remoto
O autoconsumo remoto configura-se a partir do compartilhamento do excedente de energia entre unidades distribuídas em localidades diferentes sob o mesmo CPF ou CNPJ.
Assim, pessoas físicas ou jurídicas que possuem mais de uma empresa, ou residência, dentro da área permitida poderão instalar placas solares em um único imóvel e fornecer energia para os demais.
Geração compartilhada
Essa alternativa libera a instalação de microgeradores de até 75kW ou minigeradores de 75kW a 5.000kW a partir de um investimento projetado por (Pessoa Física) ou consórcios (Pessoa Jurídica).
Ou seja, a geração compartilhada possibilita que todas as unidades consumidoras utilizem uma parcela de energia solar, buscando reduzir os custos de sua conta de luz como um único consumidor.
Geração em condomínios
Já a geração em condomínios opera da seguinte forma: os moradores de um condomínio podem acordar a instalação de um sistema de energia fotovoltaica na área comum dos prédios. Assim, a geração de energia solar assumirá o uso que o condomínio faz de energia elétrica.
Em outras palavras, essa solução é semelhante à geração compartilhada, porém a energia solar é utilizada individualmente por unidades consumidoras em um mesmo local.
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