Aumento na conta de luz com aumento da bandeira tarifária
O aumento na conta de luz está afetando diretamente a vida dos consumidores brasileiros e dos empresários. O abastecimento de energia elétrica atinge todos os setores e afeta a economia como um todo pois o preço do aumento na conta de luz das empresas e produtores é repassado para o consumidor, que já está sendo sobrecarregado com o aumento do custo dos alimentos e combustíveis durante este período de crise econômica.
Apenas no último ano, o reajuste total da conta de luz foi de aproximadamente 20%, mais que duas vezes a inflação do período, que foi de 9,3%. Isso significa que a luz ficou mais cara que a média dos outros produtos e serviços vendidos aqui no Brasil.
O aumento na conta de luz está sendo constante, e o motivo principal está na crise hídrica que estamos enfrentando, que é a maior desde 1930. Isso acontece porque os índices de água nas hidrelétricas estão cada vez mais baixos e, ao mesmo tempo, o consumo só aumenta.
Para resolver esse problema, muitos consumidores físicos e empresas estão optando por uma nova alternativa: a produção de energia por meio de sistemas fotovoltaicos.
Para saber mais sobre o aumento na conta de luz, as bandeiras tarifárias e a alternativa de energia solar, continue lendo este texto!
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Por que constantes aumentos na conta luz?
Como dissemos anteriormente, a luz não para de subir. Você já deve ter sentido esse aumento na sua casa, empresa ou indústria, não é mesmo? Pois é, nem todo mundo consegue escapar dos valores exorbitantes que as distribuidoras de energia elétrica estão tendo que cobrar para conter o avanço da crise hídrica no Brasil.
Veja agora quais são os motivos do aumento da energia elétrica:
Crise hídrica
A principal causa do aumento na conta de luz está ligada à crise hídrica que afeta os reservatórios de água das usinas hidrelétricas do Brasil. Segundo informações extraídas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), infelizmente, estamos vivendo a pior estiagem, ou seja, grande período de falta de chuva, dos últimos 91 anos.
Para você ter uma ideia, os principais reservatórios de água do país estão localizados na Região Centro-Oeste e Sudeste e estão com apenas 23% da água total que pode ser armazenada neles. Essas duas regiões correspondem a, aproximadamente, 70% de toda água utilizada para gerar energia no Brasil. Isso mostra o quão grave é a situação.
Para que a situação não fique totalmente fora de controle, o poder público acaba recorrendo a outras fontes de geração de energia, como as usinas termelétricas. Porém elas poluem muito mais o meio ambiente e, é claro, geram uma energia muito mais cara para o bolso dos consumidores.
Outras soluções estão sendo adotadas para que o Brasil consiga conter a crise hidrelétrica, mas, de modo inoportuno para o cliente final de energia elétrica, elas também são mais caras. Uma dessas medidas está ligada às parcerias com o ONS e com agências reguladoras, que acabam por viabilizar a importação de energia, com custos maiores, de países como Uruguai e Argentina.
Aquecimento global
Segundo o site oficial do Greenpeace, a crise hídrica também é um reflexo do aquecimento global. Segundo especialistas da organização, as mudanças climáticas aumentam a intensidade dos chamados eventos extremos, como, por exemplo, as secas, principal causa da crise hídrica no Brasil.
Esse problema, inclusive, não está sendo resolvido para que a diminuição das secas ocorra e, então, o país volte a receber as chuvas de que tanto precisa para amenizar a crise hídrica. Pelo contrário, como falamos anteriormente, as usinas termoelétricas estão sendo acionadas.
Essas usinas são muito mais poluentes e acabam agravando o aquecimento global por meio da emissão de gases do efeito estufa. Dessa forma, fica claro que o problema está sendo agravado para contornar uma situação de emergência, o que deve desacelerar a volta dos preços “normais” na conta de luz.
Desmatamento
O desmatamento, em especial da Amazônia, também é uma causa do aumento dos custos na conta de luz. Isso acontece porque a Floresta Amazônica funciona como uma importante reguladora do fluxo de chuvas aqui no Brasil, e, como você pôde observar, quanto menos chuvas, menos as hidrelétricas conseguem armazenar a água, item primordial para a geração de energia elétrica.
Infelizmente, esse papel de regulação do fluxo de chuvas não está podendo ser realizado de forma adequada pela Amazônia devido ao desmatamento, que, entre os meses de agosto de 2020 e julho de 2021, atingiu níveis muito altos. O índice chega a ser o segundo pior nos últimos 6 anos, contribuindo para a redução das chuvas.
Entenda as bandeiras tarifárias
Todos os fatores mencionados acima fizeram com que a bandeira tarifária fosse alterada em maio deste ano. Até maio, a bandeira era amarela; e a situação nas hidrelétricas, embora desafiante, ainda estava controlável. Com a redução dos níveis de água no armazenamento das hidrelétricas, a bandeira passou a ser a vermelha, a qual é mais cara para os consumidores.
Os aumentos consecutivos na bandeira vermelha, que passou do patamar 1 para o 2 e chegou a impor aos consumidores o valor de R$ 9,49 para cada 100 kWh, infelizmente não foram suficientes para reduzir o consumo e baixar os custos na conta de luz.
Por isso, no dia 31 de agosto de 2021, mais uma medida extrema foi tomada. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) precisou criar uma nova bandeira, chamada de bandeira de escassez hídrica. Dessa forma, o valor de R$ 9,49 da bandeira vermelha de patamar 2 teve um aumento de 49,6%, ou seja, quase metade do valor da bandeira, que já era muito cara.
O valor total da bandeira de escassez hídrica é de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos pelos clientes. Ela começou a ser aplicada no primeiro dia de setembro deste ano e já pôde ser sentida no bolso dos consumidores. A previsão é que a bandeira de escassez hídrica fique em vigor, no mínimo, até o dia 30 de abril de 2022, conforme registrado pela Aneel.
Entenda o bônus para economizar
Para ajudar a contornar o problema do aumento de energia, o Governo Federal criou um programa de descontos na conta de luz. Esse programa é chamado de “bônus” e poderá ter um bom impacto nas contas de energia caso o consumidor consiga cumprir os requisitos estabelecidos.
Com o programa de bônus, cerca de 10% a 20% de desconto poderão ser economizados. Em um caso de consumo de 2.000 kWh, por exemplo, o desconto pode chegar a R$ 56,80, o que certamente ajudaria muitos brasileiros a terem um alívio nas contas do mês.
Para ter acesso a esse desconto, o consumidor deverá fazer uma economia entre os meses de setembro e dezembro de 2021. Caso o consumo médio entre esses meses seja menor do que o faturado no mesmo período de 2020 (ano anterior), o cliente terá a conta 01/2022 de luz já com o valor reduzido.
Infelizmente, essa medida não traz nenhuma alteração financeira para os consumidores nos meses restantes de 2021. Eles ainda continuarão pagando a bandeira de escassez hídrica em sua totalidade durante o período. Porém a proposta incentiva a redução do consumo de energia elétrica, o que pode contribuir para a solução do problema.
É possível economizar energia com energia solar?
Com certeza! Instalando painéis solares na sua residência ou empresa é possível economizar até 95% e driblar o aumento na conta de luz.
Utilizando energia solar, a sua casa capta energia diretamente do sol, que é uma fonte abundante e inesgotável de energia, e ganha autonomia em relação às concessionárias de energia elétrica. O consumidor precisará arcar apenas com uma taxa de disponibilidade para manter seu sistema conectado à rede de energia.
O Portal Solar tem a solução que você precisa para não ficar refém dos constantes aumentos na conta de luz. Navegue pelo site e conheça mais sobre os sistemas solares fotovoltaicos!
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