Qual é o veículo elétrico mais barato do Brasil?
O uso dos veículos elétricos já é realidade em muitas partes do mundo. Impulsionado pela China, Europa e Estados Unidos, esse setor deve registrar cerca de 17 milhões de vendas em 2024, superando o volume recorde de quase 14 milhões de unidades em 2023.
As principais montadoras do mundo já direcionam seus negócios para eletrificação e os custos desse tipo de veículo já são competitivos nesses principais mercados. A frota global, que era de 10 milhões ao final de 2020, saltou para 41 milhões em apenas 36 meses.
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Os veículos elétricos responderam por 17% das vendas de veículos de passageiros no mundo em 2023. O número de carros elétricos vendidos no mundo nos primeiros três meses de 2024 é equivalente ao total comercializado em todo o ano de 2020.
No Brasil, embora os veículos elétricos ainda representem uma pequena fração da frota total, as perspectivas parecem positivas. Em 2024, o país atingiu a marca de 300 mil veículos híbridos e elétricos emplacados.
Enquanto o mercado brasileiro automotivo tem enfrentado queda nas vendas nos últimos anos, o segmento de automóveis elétricos avança, registrando crescimento no número de emplacamentos. Esse tipo de veículo de passageiros tem despertado o desejo de cada vez mais consumidores, oferecendo vantagens como melhor desempenho e menores custos com manutenção.
Um carro totalmente elétrico é classificado como veículo elétrico a bateria (BEV), que utiliza a eletricidade armazenada na bateria para impulsionar o motor. O recarregamento é feito por uma tomada ou um plugue alimentado pela rede elétrica.
A tendência é, que com o avanço tecnológico das baterias e ganho de escala na produção industrial, os veículos elétricos se tornem mais acessíveis e ganhem cada vez mais espaço na frota do País.
O Portal Solar preparou um levantamento com todos os modelos elétricos mais baratos disponíveis no Brasil e seus respectivos preços. Confira!
Qual é o veículo elétrico mais barato do Brasil?
O veículos elétrico mais barato do Brasil é o Renault Kwid E-Tech, que é comercializado por R$ 101.663,00
Conforme a fabricante, o Renault Kwid E-Tech possui 298 quilômetros de autonomia e até sete vezes mais econômico que um carro a combustão.
Confira os carros elétricos mais baratos do Brasil:
Lista do modelo e preço dos carros elétricos mais baratos do Brasil.
Modelo | Preço |
Renault Kwid E-Tech | R$ 101.663 |
BYD Dolphin Mini | R$ 117.421 |
JAC E-JS1 | R$ 127.824 |
GWM Ora 03 | R$ 150.016 |
BYD Dolphin | R$ 182.984 |
Hyundai Kona | R$ 189.790 |
Seres 3 | R$ 199.990 |
Fiat 500e ICON | R$ 214.990 |
Peugeot e-208 | R$ 227.553 |
BYD Yuan Plus | R$ 236.588 |
Valores apurados em setembro de 2024
Como é calculado o preço de um carro elétrico?
Os itens que mais refletem nesse custo são a bateria, células de energia e o inversor. A bateria de lítio (íon-lítio) é a mais utilizada no setor, que usa o lítio como matéria-prima. Justamente em razão da crescente demanda do setor automotivo, o mineral tem ficado cada vez mais valorizado no mundo.
Especialistas acreditam que, com a expansão da capacidade de produção e avanços tecnológicos, incluindo o uso de matérias-primas mais abundantes na natureza, os custos deverão cair ao longo da década. Isso traz a perspectiva de modelos com valor similar ao de carros a combustão em breve.
Outro fator que impacta o preço no Brasil é a variação cambial. Como a maior parte dos componentes é importada, mesmo nos modelos produzidos no país, a desvalorização do real em relação ao dólar torna o valor de venda mais caro.
Diferença entre veículo elétrico e a combustão
O carro zero quilometro mais barato do Brasil em 2024 é o Fiat Mobi, que custa R$ 74.590,00. Ou seja, o carro elétrico mais barato, o Renault Kwid E-Tech, já custa menos do que o dobro que o carro a combustão mais barato. Além disso, o modelo elétrico possui uma série de vantagens em relação aos modelos tradicionais que tornam o investimento atrativo.
Confira as principais vantagens do modelo elétrico!
Manutenção
Os elétricos têm menos partes móveis que os veículos a combustão, portanto, é necessária menos manutenção.
Impostos
São apoiados com incentivos governamentais em muitos países, reduzindo os custos da tributação.
Energia/combustível
O custo médio da eletricidade por quilômetro é menor do que combustíveis tradicionais, como a gasolina e o diesel. Essa diferença fica ainda maior se o proprietário do automóvel investir em um sistema de energia solar fotovoltaica e gerar sua própria eletricidade.
Quer saber quanto custa para instalar energia solar?
Eficiência
Eles apresentam perda de apenas 5% da energia produzida, enquanto esse índice chega a 65% em motores a combustão.
Conforto
Motores elétricos praticamente não produzem barulho, reduzindo a poluição sonora e trazendo maior conforto ao motorista. Além disso, esse tipo de veículo é mais espaçoso, por não ter tanta área ocupada pelo motor e transmissão. Outro fator de conforto é que o tipo elétrico vibra menos que um tradicional.
Desafios para o crescimento da eletromobilidade
Eletrificar a frota de veículos é uma medida essencial para viabilizar o cumprimento das metas de descarbonização da economia mundial. O setor do transporte é um dos principais responsáveis pelas emissões globais de gases do efeito estufa.
Entre os principais desafios está a infraestrutura de recarga. No Brasil, essa infraestrutura ainda é limitada em comparação com outros países, especialmente os Estados Unidos. No entanto, há uma tendência de evolução, com a construção de novos eletropostos em diversas regiões do país.
Outro ponto crítico é o custo inicial dos carros elétricos, que ainda é elevado em comparação aos veículos tradicionais. Para muitos consumidores, esse custo é um fator decisivo na hora da compra.
Além disso, outro assunto bastante comentado nas redes sociais é a questão das peças de reposição. Como a maioria dos carros elétricos não é fabricada no Brasil, a obtenção de novas peças pode ser dificultosa em caso de problemas que necessitem de substituições.
Como está o mercado de automóveis elétricos?
Para que esse mercado se torne livre de emissões até 2050, os veículos não poluentes precisam representar 61% das vendas de carros de passageiros até 2030 e 93% até 2035, com a última venda de veículo a combustão de qualquer segmento acontecendo em 2038.
Porém, atingir essas metas exige diversificar a produção de baterias e o acesso a matérias-primas minerais, reduzindo o risco de gargalos e de aumento de preços. Outro desafio é expandir a infraestrutura de terminais de recarga para atender o crescimento esperado da frota de eletrificados.
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