Telha de grafeno transforma luz solar em energia elétrica

Projeto está em fase de certificação no Inmetro e passará por testes em lugares com climas distintos

GRAFENO TRANSFORMA LUZ SOLAR EM ENERGIA ELÉTRICA
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Uma telha feita com grafeno é capaz de transformar a luz solar em energia elétrica, e a cobertura especial também consegue se manter produtiva por pelo menos 80 anos. Quem afirma essas características é a Telite, empresa da cidade de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente, Leonardo Retto, o objetivo foi desenvolver uma tecnologia que alcançasse a todas as classes sociais.

O projeto está em fase de certificação no Inmetro e passará por testes em lugares com climas distintos. A partir dessa validação começa o processo de vendas para o público e, depois de seis meses, está previsto o início da produção em escala. Os técnicos da empresa afirmam que com apenas quatro unidades dessas telhas é possível produzir 30 quilowatts de eletricidade por mês.

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Para fabricar as telhas, a companhia deve utilizar cerca de 150 toneladas de plástico reciclado por mês. O material usado é o polietileno de alta densidade - que é impermeável, atóxico, resistente a altas temperaturas e não agride o meio ambiente.

As placas pesam 7 kg e têm pouco mais de 2 metros de comprimento, com um custo 40% mais baixo do que os painéis solares convencionais. A camada de grafeno pode ser aplicada em qualquer tipo e tamanho de telha, facilitando a instalação e a cobertura de áreas muito maiores.

Outra vantagem das telhas de grafeno é que elas também são capazes de absorver energia solar em dias nublados e chuvosos sem comprometer sua capacidade fotovoltaica.

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Cristiane Pinheiro

Jornalista, formada pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, com quase 30 anos de experiência no segmento de Comunicação. Tem especializações em jornalismo impresso pelo Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado, do Grupo O Estado de S. Paulo, e em televisivo pela Rede Globo de Televisão, São Paulo, e pelo Senac – Centro de Comunicação e Artes. Atua na cobertura jornalística do setor elétrico há cerca de 10 anos.

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