Governo determina que prédios públicos reduzam consumo de energia
Medida visa diminuir entre 10% e 20% o uso de energia elétrica, tendo em vista o quadro de escassez hídrica do País


O governo publicou nesta quarta-feira (25/8) um decreto que estabelece medidas para redução do consumo de energia elétrica na administração pública federal. A expectativa é que o poder público reduza entre 10% e 20% o consumo de eletricidade, quando comparado com o consumo anterior à pandemia. As medidas entram em vigor a partir de 1º de setembro.
Conforme o Ministério de Minas e Energia (MME), o Decreto nº 10.779 é fruto de discussões realizadas no âmbito da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), que tem atuado na gestão dos recursos hidroenergéticos, em vista do quadro de escassez hídrica que o País enfrenta.
A administração pública direta e indireta dispõe hoje de mais de 22 mil edificações próprias e cerca de 1.400 imóveis alugados, como escritórios, escolas, hospitais e universidades, representando uma parcela significativa do consumo total de eletricidade no País.

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“Por meio do decreto, o Governo Federal se une ao esforço realizado pela sociedade na tomada de medidas de redução do consumo de energia elétrica, necessárias para o enfrentamento da situação hidroenergética desfavorável”, diz nota do MME.
O documento indica alternativas para o melhor uso dos equipamentos consumidores de energia nas edificações públicas, como sistemas de ar-condicionado, iluminação, computadores, geladeiras e freezers, aquecedores de água, elevadores e bebedouros.
O decreto apresenta também as melhores práticas para aquisição e manutenção de bens e serviços, com foco na economia e uso racional de energia elétrica.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.